A sobrevivência dos mais preparados: por que o futuro do trabalho está no Quociente de Adaptabilidade?4 min de leitura

As mudanças impostas pelos desafios da Indústria 4.0 têm nos colocado à prova e reforçado a necessidade de estarmos preparados para o futuro do trabalho.

Há cerca de 66 milhões de anos, uma extinção em massa pôs fim à vida de cerca de 80% das plantas e animais na superfície da Terra, incluindo os enigmáticos dinossauros, que eram tidos como a espécie dominante no planeta.

Hoje, nós humanos vivemos em uma época igualmente vulnerável, na qual os preços dos aluguéis têm disparado, e a mudança climática é considerada uma ameaça à existência. Estamos imobilizados por nova “normalidade”, mas as dificuldades que nossas sociedades estão enfrentando nos impelem a desenvolver novas competências a fim de prosperar e superar a inevitabilidade das mudanças.

Figura 1.1 O equilíbrio dos líderes bem-sucedidos.
Figura 1.1 O equilíbrio dos líderes bem-sucedidos.

 

De que modo isto se relaciona à contratação de funcionários?

Já passamos por uma situação semelhante, no momento em que profissionais das organizações finalmente admitiram que líderes bem-sucedidos progridem em razão de seu QE (Quociente Emocional), e não apenas de seu QI (Quociente de Inteligência).

Ao atribuirmos um peso maior à capacidade emocional de uma pessoa, estamos cientes de que, quando se trata de buscar os melhores funcionários para sua empresa, a inteligência deixou de ser o traço de personalidade mais buscado. Porém, ainda paira a incerteza quanto ao total potencial de um funcionário; assim, as pessoas começam a se perguntar: as avaliações de QI e de QE são, de fato, suficientes?

Quem sobrevive não é o mais forte das espécies, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é aquele que melhor reage às mudanças” – Charles Darwin

Se você perguntar aos responsáveis pela tomada de decisões no RH o que eles buscam encontrar em candidatos potenciais, a resposta de 91% deles será: “a capacidade de lidar com as mudanças” – um aspecto essencial que costuma ser ignorado pelos empregadores.

Não é apenas a tecnologia que está tendo um aumento exponencial: as características dos trabalhadores também estão passando por transições significativas, à medida que os millenials passam a constituir a maioria dos trabalhadores.

Além disso, o Fórum Econômico Mundial afirmou que 35% das habilidades necessárias para estes trabalhadores – independentemente de sua área de atuação – serão transformadas até 2020.

Considerando este quadro, mais do que nunca é sensato começarmos a dar ênfase a um instrumento mais eficaz para medir o sucesso – o Quociente de Adaptabilidade (QA).

Como medir o QA

A adaptabilidade é um conceito muito abstrato e imprevisível. Portanto, para poder avaliá-la, é preciso uma inventividade e uma criatividade que não têm semelhança com as demais abordagens adotadas na contratação.

Figura 1.2 Uso da tecnologia para processos de seleção.
Figura 1.2 Uso da tecnologia para processos de seleção.

 

Para benefício do RH das empresas, a utilização da tecnologia no processo de contratação tem crescido em anos recentes, e com isso reduzindo muito os desafios da tarefa de determinar o QA de um funcionário potencial. Uma série de ferramentas de recrutamento, e de preferência uma combinação de métodos de avaliação e questões relacionadas ao comportamento podem ser úteis para compor o perfil completo de um candidato, e oferecer aos empregadores insights sobre como reagir em determinadas situações. Como uma espécie de acompanhamento do processo, você poderá então levá-los a  falar sobre:

  • Descreva um dia que foi completamente caótico para você, e como você se virou para enfrentá-lo.
  • Descreva uma situação em que você sentiu a necessidade de ignorar alguma regra ou procedimento, por sentir que isto significava um obstáculo para atingir seu objetivo.
  • Dê um exemplo de situação em que usou sua criatividade para solucionar um problema.

Improvise. Adapte. Supere-se. O futuro do trabalho está menos em suas habilidades de leitura e de escrita do que em sua capacidade de aprender.

Em um processo de Recrutamento e Seleção, é fundamental entender as competências técnicas e comportamentais de um indivíduo para identificar se ele/a atenderá as demandas do cargo, além de se adaptar à Cultura Organizacional.

Para isso, a  FELLIPELLI, além do  Prevue™, disponibiliza assessments e cursos exclusivos para o desenvolvimento individual e o aprimoramento de equipes como um todo.

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Fonte: https://www.prevuehr.com/resources/insights/survival-fittest-adaptability-quotient-future-work/

Tema: Prevue

Subtema: Quanto nós somos adaptáveis para enfrentar as mudanças impostas pelos desafios da Indústria 4.0?

Objetivo: Desenvolvimento Organizacional, Coaching nas Empresas, Recrutamento e Seleção, Team Building, Desenvolvimento de Equipes, Desenvolvimento de Liderança, Coaching nas Empresas.

 

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