As mudanças impostas pelos desafios da Indústria 4.0 têm nos colocado à prova e reforçado a necessidade de estarmos preparados para o futuro do trabalho.
Há cerca de 66 milhões de anos, uma extinção em massa pôs fim à vida de cerca de 80% das plantas e animais na superfície da Terra, incluindo os enigmáticos dinossauros, que eram tidos como a espécie dominante no planeta.
Hoje, nós humanos vivemos em uma época igualmente vulnerável, na qual os preços dos aluguéis têm disparado, e a mudança climática é considerada uma ameaça à existência. Estamos imobilizados por nova “normalidade”, mas as dificuldades que nossas sociedades estão enfrentando nos impelem a desenvolver novas competências a fim de prosperar e superar a inevitabilidade das mudanças.
De que modo isto se relaciona à contratação de funcionários?
Já passamos por uma situação semelhante, no momento em que profissionais das organizações finalmente admitiram que líderes bem-sucedidos progridem em razão de seu QE (Quociente Emocional), e não apenas de seu QI (Quociente de Inteligência).
Ao atribuirmos um peso maior à capacidade emocional de uma pessoa, estamos cientes de que, quando se trata de buscar os melhores funcionários para sua empresa, a inteligência deixou de ser o traço de personalidade mais buscado. Porém, ainda paira a incerteza quanto ao total potencial de um funcionário; assim, as pessoas começam a se perguntar: as avaliações de QI e de QE são, de fato, suficientes?
Quem sobrevive não é o mais forte das espécies, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é aquele que melhor reage às mudanças” – Charles Darwin
Se você perguntar aos responsáveis pela tomada de decisões no RH o que eles buscam encontrar em candidatos potenciais, a resposta de 91% deles será: “a capacidade de lidar com as mudanças” – um aspecto essencial que costuma ser ignorado pelos empregadores.
Não é apenas a tecnologia que está tendo um aumento exponencial: as características dos trabalhadores também estão passando por transições significativas, à medida que os millenials passam a constituir a maioria dos trabalhadores.
Além disso, o Fórum Econômico Mundial afirmou que 35% das habilidades necessárias para estes trabalhadores – independentemente de sua área de atuação – serão transformadas até 2020.
Considerando este quadro, mais do que nunca é sensato começarmos a dar ênfase a um instrumento mais eficaz para medir o sucesso – o Quociente de Adaptabilidade (QA).
Como medir o QA
A adaptabilidade é um conceito muito abstrato e imprevisível. Portanto, para poder avaliá-la, é preciso uma inventividade e uma criatividade que não têm semelhança com as demais abordagens adotadas na contratação.
Para benefício do RH das empresas, a utilização da tecnologia no processo de contratação tem crescido em anos recentes, e com isso reduzindo muito os desafios da tarefa de determinar o QA de um funcionário potencial. Uma série de ferramentas de recrutamento, e de preferência uma combinação de métodos de avaliação e questões relacionadas ao comportamento podem ser úteis para compor o perfil completo de um candidato, e oferecer aos empregadores insights sobre como reagir em determinadas situações. Como uma espécie de acompanhamento do processo, você poderá então levá-los a falar sobre:
- Descreva um dia que foi completamente caótico para você, e como você se virou para enfrentá-lo.
- Descreva uma situação em que você sentiu a necessidade de ignorar alguma regra ou procedimento, por sentir que isto significava um obstáculo para atingir seu objetivo.
- Dê um exemplo de situação em que usou sua criatividade para solucionar um problema.
Improvise. Adapte. Supere-se. O futuro do trabalho está menos em suas habilidades de leitura e de escrita do que em sua capacidade de aprender.
Em um processo de Recrutamento e Seleção, é fundamental entender as competências técnicas e comportamentais de um indivíduo para identificar se ele/a atenderá as demandas do cargo, além de se adaptar à Cultura Organizacional.
Para isso, a FELLIPELLI, além do Prevue™, disponibiliza assessments e cursos exclusivos para o desenvolvimento individual e o aprimoramento de equipes como um todo.
Fonte: https://www.prevuehr.com/resources/insights/survival-fittest-adaptability-quotient-future-work/
Tema: Prevue™
Subtema: Quanto nós somos adaptáveis para enfrentar as mudanças impostas pelos desafios da Indústria 4.0?
Objetivo: Desenvolvimento Organizacional, Coaching nas Empresas, Recrutamento e Seleção, Team Building, Desenvolvimento de Equipes, Desenvolvimento de Liderança, Coaching nas Empresas.
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