Estratégias para apoiar equipes dispersas geograficamente
Mesmo nas melhores circunstâncias, liderar uma equipe de alto desempenho pode ser um desafio. Mas quando os membros da equipe estão trabalhando em casa, dispersos geograficamente e separados culturalmente, a tarefa de gerenciar funcionários remotos é ainda maior.
Embora eles não tenham o benefício das comunicações presenciais, os líderes podem tomar medidas para orientar suas equipes dispersas em uma direção positiva. Estas são algumas das dicas que recomendamos.
As organizações e seus líderes devem utilizar as cinco estratégias para apoiar, fortalecer e integrar os membros de sua equipe.
1. Defina a equipe
Se você está iniciando uma nova equipe do zero, seja claro desde o princípio sobre o propósito do grupo. Que tarefas devem ser realizadas? Explique por que essas tarefas são importantes para que todos entendam o panorama e o significado por trás do que estão trabalhando para realizar.
Se você herdou uma equipe ou está enfrentando dificuldades com a existente, dedique algum tempo para entender o objetivo e a visão do grupo – e verifique se você e os membros estão alinhados.
Para ser eficaz diante de diferentes perspectivas e experiências, é importante que sua equipe se una em torno de uma visão e objetivo compartilhados.
2. Esclareça papéis e expectativas
Agora que todos concordaram com o objetivo de sua equipe, verifique se há uma direção clara para concluir as tarefas necessárias para cumprir sua missão.
Os membros geograficamente dispersos requerem orientação tática. Por exemplo, com quais tarefas ou perspectivas específicas você espera que cada um contribua? Como podem não entender por que foram escolhidos. Agende uma reunião para compartilhar por que cada membro foi nomeado para a equipe, o histórico único de cada pessoa e o conjunto valioso de habilidades e esclarecer o papel que cada um deve desempenhar.
Um estatuto de equipe pode ajudar você a manter o controle, esclarecer as funções e atingir seus objetivos.
3. Estabeleça processos
Com todos concordando com um conjunto de funções e responsabilidades claras, compartilhe um plano sobre como sua equipe deve interagir.
Nossos especialistas descobriram que os membros da equipe espalhados por vários fusos horários geralmente acabam trabalhando longas horas para acomodar as agendas uns dos outros. Esses cronogramas irrealistas levam à baixa produtividade e desgaste.
Além disso, em diferentes tipos de casas, condomínios e culturas, as rotinas geralmente diferem amplamente, o que pode deixar as pessoas confusas.
Os líderes de equipe devem estabelecer normas e fornecer treinamento para as melhores práticas, como formatos de reuniões, uso de tecnologias e comunicação e tomada de decisões.
4. Invista na verdade
Agora que você definiu, coordenou e alinhou as diretrizes com sua equipe, é hora de se comprometer. Em outras palavras, você deseja garantir que cada um sinta-se responsável pelos resultados do seu grupo.
Isso requer confiança, e é aqui que as coisas ficam complicadas para um líder de equipe.
As equipes dispersas geralmente lutam para criar e manter a confiança. Eles não apenas não têm a proximidade física que incentiva sentimentos de coesão, mas muitas vezes as pessoas não sabem como lidar com as diferenças culturais.
Para conquistar a confiança da equipe, há coisas que você pode fazer em curto prazo, como:
- Realizar periodicamente reuniões virtuais “olho no olho” para criar relacionamento.
- Manter a equipe informada sobre mudanças organizacionais de longo prazo.
- Pedir informações à equipe sobre questões organizacionais críticas.
- Celebrar vitórias de curto prazo, reforçando o esforço compartilhado da equipe.
Talvez o mais importante seja entender que a confiança chegará com o tempo e se concentrar no longo prazo, em vez de esperar a coesão da noite para o dia.
5. Reconheça o impacto das diferenças.
Os membros dispersos da equipe geralmente têm uma relação de amor e ódio com o trabalho virtual em equipe. Embora eles gostem da nova tecnologia de comunicação, se aborrecem por não saber usá-la. Eles podem adorar aprender sobre diferentes culturas, mas odeiam os mal-entendidos que resultam da barreira com o idioma. Alguns podem amar a autonomia, mas também sentem-se isolados, um “peixe fora d’água”.
Particularmente, quando o inglês tornou-se o idioma dos negócios, como em grande parte do mundo, pode ser tentador assumir atitudes e valores comuns. Mas é importante que os líderes lembrem-se de que os membros de sua equipe têm experiências e perspectivas únicas.
Como líder, considere suas próprias suposições e comportamentos culturais. Tome cuidado para garantir que suas escolhas e ações reflitam as considerações não apenas do seu pensamento, mas também das preferências de cada um do seu grupo.
E quando você agendar reuniões e delegar responsabilidades, leve em consideração aspectos culturais, como status social, desafios ou barreiras linguísticas, diferenças de tempo e distância. Todos esses fatores afetam a capacidade de as pessoas participar e contribuir.
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Traduzido e revisado por Fellipelli Consultoria Organizacional.
Tema: Liderança, CCL
Subtema: Orientações para liderar equipesremotamente.
Objetivo: Autodesenvolvimento, Desenvolvimento de Equipe, Desenvolvimento de Liderança, Coaching nas Empresas.
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