O setor de recursos humanos surgiu como a área de “recursos industriais”. Sua criação teve notoriedade durante a Revolução Industrial, para estruturar as relações entre empregador e empregado.
No início do século XX o foco da área de administração de gente (recursos humanos) era voltado à remuneração. Trabalhava-se muito em troca de uma recompensa salarial. O trabalho consistia em obedecer a ordens e imposições relacionadas às máquinas e não no exercício de alguma atividade criativa. Nesse cenário, a pressão pela padronização dos processos gerava exaustão, que influenciava diretamente na produtividade, sendo esse o principal desafio.
Em 1930, com contato mais intenso entre administração e psicologia, o departamento passou por um grande impacto, com a teoria das relações humanas. Na experiência de Hawthorne, coordenada por Elton Mayo, descobriu-se que o comportamento do empregado é motivado e influenciado pelo sentimento de participação e de pertencimento aos grupos informais constituídos dentro das instituições. A partir dessa nova visão, o departamento pessoal começa a entender o colaborador como um ser motivado pelo reconhecimento e relacionamento pelo meio onde trabalha.
O foco deixou de ser as máquinas e passou a ser os recursos humanos.
Após a segunda guerra mundial foram implementados novos conceitos. A teoria das relações humanas foi substituída pela comportamental. Esse novo modelo, foca também no espaço organizacional – além das pessoas – com processos mais humanizados e menos burocráticos. Nesse momento surgiram os departamentos de Recursos Humanos com funções mais especializadas como recrutamento, seleção, treinamento e avaliação.
Na década de 90, com a facilidade do acesso à informação, tivemos o início da era Gestão de Pessoas, da Gestão de Talentos e da Gestão do Capital Humano. De lá para cá, em um mundo cada vez mais tecnológico, efêmero e de novidades, a Gestão de Pessoas migrou para uma função de natureza estratégica: a de planejar e projetar melhores modelos de gerenciamento de pessoas. Os conhecimentos e habilidades passam a ser a principal base da nova organização, migrando da condição de “recursos organizacionais” para “seres humanos”.
Surgiu então a o modelo de Gestão por Competências, amplamente utilizado até os dias de hoje, com a finalidade de mensurar e desenvolver habilidades fundamentais para colaboradores das corporações: exigências de agilidade, diferenciação e inovações contínuas, demanda de aprendizagem e criação de conhecimento para lidar com situações e problemáticas cotidianas do contexto organizacional.
Baseada nesse novo modelo, a Fellipelli Consultoria oferece às empresas a construção de modelos e implementação da Gestão por Competência, que levam em consideração a cultura, missão, visão, valores e estratégias da organização. A partir da identificação e desenho das competências é possível: criar modelos para avaliar a entrega dos colaboradores; apoiar a elaboração de planos de desenvolvimento individuais ou coletivos; nortear planos de carreira e sucessão; definir a estrutura de remuneração fixa; e por fim, fornecer subsídios para o processo de recrutamento e seleção.
[…] sabem, mas a origem do conceito remete à história do departamento de recursos humanos: até o início do século passado as empresas focavam nas máquinas e na produção industrial, as […]