Líder por um insight: ensinando a escolher seus próprios caminhos5 min de leitura

Por Adriana Fellipelli

Mestre não é aquele que aprendeu a ensinar, mas aquele que ensina a aprender”

(Marcelo Soriano)

procuram-se-lideresKarina é ótima em planejar projetos, porém, muito tímida e introspectiva no trabalho. Seu colega de equipe, o Carlos, adora conversar com todos e sabe se expressar muito bem com seus supervisores e clientes. Desorganizado, porém, não consegue colocar suas muitas idéias em prática, enquanto Karina executa tarefas com perfeição. Isoladamente, ambos profissionais podem passar por apuros na execução das tarefas cotidianas da empresa, porém, juntos compõem um ótimo time na área em que atuam.

Unir forças e combinar os diferentes potenciais que cada profissional de uma equipe possui é uma das tarefas mais difíceis dos líderes, mas fundamental para o sucesso e a renovação dos negócios – características que não podem faltar em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado.

Assim como em qualquer relacionamento humano, dentro e fora do ambiente corporativo, as pessoas apresentam personalidades e aptidões únicas, tornando a capacidade de equilibrar os talentos de um com as falhas do outro um diferencial importante no ganho de produtividade de qualquer corporação. As pessoas se complementam e, somente desta forma, são capazes de se desenvolver e de contribuir para a evolução dos demais.

Uma ferramenta bastante eficaz nessa difícil missão de conciliar é o coaching. A técnica contribui para a conscientização de um indivíduo em relação a como responder aos estímulos do ambiente, para que maximize seu próprio desempenho. Mais que ensinar, o coaching ajuda o profissional a aprender e a se renovar em um cenário de constantes mudanças, como o mercado de trabalho.

A autorreflexão é um processo chave durante essa experiência. Porém, mudar requer mais energia do que as pessoas geralmente estão dispostas a gastar, o que torna o ser humano tão resistente a novidades.

O cérebro organiza as informações que capta do ambiente por meio de conexões no sistema nervoso, constituindo um mapa mental capaz de influenciar a realidade que enxergamos. Nesse sentido, onde colocarmos a nossa atenção criaremos conexões novas, reestruturando a maneira como percebemos o mundo e resolvemos problemas.

A principal função do coach, profissional que aplica o coaching nos clientes, é, portanto, criar um ambiente estimulante, repleto de atividades estruturadas, capazes de elevar o nível de funcionamento das conexões nervosas de seu aprendiz.

É papel do coach, desta forma, ajudar os líderes a direcionar atenção às atividades certas, com foco na solução, e não no problema em si. A maneira mais eficiente de ajudar o funcionário a resolver um dilema, portanto, é conduzindo-o a um insight, para que ele mesmo encontre o caminho do resultado ideal.

Para disseminar a prática, escolas de coaching foram lançadas no mundo todo, com o objetivo de qualificar profissionais na arte de ensinar a aprender. Embora as escolas sejam muito comuns em diversos países, no Brasil tanto a técnica quanto as academias são escassas.

Atendendo a uma demanda de mercado, cada vez mais interessado em qualificar seus executivos pelo desenvolvimento da Inteligência Emocional – que rege de fato as nossas ações –, em breve será lançada no Brasil a primeira escola de coaching baseada nos fundamentos da Neurociência, associada a Results Coaching System (RCS), organização fundada pelo pai da Neurolidereança, o australiano David Rock.

O diferencial da prática desenvolvida por David Rock está no uso de uma ciência em constante renovação para transmitir conhecimentos fundamentais durante os treinamentos, como o funcionamento do cérebro, a resistência a mudanças, o ato de aprender e o comportamento humano durante esse processo. Por meio da Neurociência, Rock criou essa técnica e descobriu uma série de metodologias capazes de formar coaches extremamente especializados na arte do coaching.

O famoso ditado “O melhor não é dar o peixe, mas ensinar a pescar” nunca foi tão verdadeiro no ambiente corporativo.

Os líderes capazes de evoluir suas equipes são justamente aqueles que sabem conduzir e ensinar, potencializando os talentos de seus profissionais.

O autoconhecimento das capacidades e dos limites é imprescindível na reestruturação das redes neurais, caminho que leva ao desenvolvimento através do novo conhecimento, ou melhor, dos grandes peixes.

*Adriana Fellipelli é psicóloga e CEO da Fellipelli Instrumentos de Diagnóstico e Desenvolvimento Organizacional.

Além de ser representante exclusiva no Brasil de empresas como NeuroLeadership Institute, The Myers-Briggs Company, MHS, Center for Creative Leadership (CCL),  Birkman, Kilmann, TMS e Adam Milo, e de desenvolver seus próprios instrumentos e soluções, a FELLIPELLI forma e qualifica profissionais mais competentes e engajados, aptos a identificar e atender às novas demandas do mercado atual.Fale com nossos especialistas e conheça nossos cursos/assessments exclusivos.

Tema: Liderança, NLI

Subtema: Como conscientizar um indivíduo  a responder aos estímulos do ambiente,  maximizando seu desempenho

Objetivo: Desenvolvimento de Liderança, Desenvolvimento Organizacional, NeuroCoaching, Coaching, Coaching nas Empresas.

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