Buscar uma formação baseada em Neurociência pode ajudar a despertar insights em quem hoje comanda empresas.
A realidade não tem sido muito tolerante com aqueles que ocupam hoje os mais altos cargos de uma organização. Também pudera: são tantas as transformações pelas quais o mundo vive, que exigir dessas pessoas decisões e ações para o que vai acontecer nos próximos anos é crer excessivamente em palpites e adivinhações.
“A volatilidade, a incerteza, a complexidade e a ambiguidade são elementos comuns no cenário atual. A única certeza que temos hoje – seja na vida ou no trabalho – é que vamos nos deparar com coisas e situações sobre as quais já não temos mais certezas de nada”, observa Chris Melchiades, COO do Grupo Fellipelli.
Nesse cenário de rápidas transformações, decisões devem ser tomadas com igual velocidade. Mas há um problema a ser resolvido: para que um executivo de alto escalão decida sobre algo importante, ele precisa do apoio de toda uma estrutura nos bastidores.
Isso quer dizer que são exigidos dele uma série de competências e habilidades que não necessariamente já foram plenamente desenvolvidas, tais como:
· Ter uma comunicação mais eficiente com seus pares e subordinados;
· Saber gerir conflitos dentro da equipe e entre diferentes áreas;
· Extrair o máximo de produtividade dos colaboradores;
· Exercer uma liderança com foco em resultados, entre outras.
Quem hoje planeja se tornar coach de altos executivos deve, portanto, ter em mente todo esse contexto. De acordo com Bruno Bakaukas, coach e trainer da NLI Brasil e Fellipelli Consultoria, o cenário de incertezas e mudanças do mercado corporativo favorece a contratação de serviços de coaching por organizações dos mais variados portes.
“As empresas têm consciência de que esses desafios podem e devem ser resolvidos por uma abordagem de coaching, focada em perguntas desafiadoras e distensão de pensamento. Isso explica a crescente demanda por esse tipo de serviço dentro das organizações”, explica.
Como resultado, os novos coaches devem estar preparados para ajudar executivos a promoverem conversas de desenvolvimento com seus pares e liderados.
“Isso porque há uma necessidade de elevar a qualidade do pensamento individual e coletivo nas organizações, gerando efeitos positivos sobre a tomada de decisão, a performance e as relações entre equipes”, ressalta Bakaukas.
A força da Neurociência
Identificar as necessidades de altos executivos; conhecer por que problemas passam no dia a dia; compreender suas aflições; e ajudá-los a encontrar ‘insights’ são os principais desafios que hoje estão colocados para quem decide seguir uma formação em coaching.
“Líderes acabam fazendo aquilo que é mais fácil, em vez de buscarem o que é o correto. Fazer o fácil é entregar as respostas prontas, o que acaba tornando-os reféns desse modo de atuação”, afirma Bakaukas.
Segundo ele, o correto seria ter conversas mais elaboradas e robustas por meio de uma abordagem de coaching que permita ao interlocutor ampliar a perspectiva a respeito de algum dilema ou decisão difícil a ser tomada dentro da empresa.
“É isso o que as organizações mais precisam, e não necessariamente o que elas mais querem”, observa.
O uso da Neurociência na prática de coaching se destaca justamente por ser uma forma de desenvolver executivos de alto escalão a adotarem essa nova postura em suas organizações.
A partir do entendimento do funcionamento do cérebro humano, é possível compreender, prever e ajudar a mudar os mapas mentais das pessoas, ampliando suas percepções e abrindo espaço para novas atitudes.
A Formação em Coaching com base em Neurociência (BBCC) da Fellipelli, que adota metodologia desenvolvida pelo Neuroleadership Institute (NLI), ajuda a ampliar a qualidade do pensamento.
Isso significa compreender hábitos, mecanismos do cérebro e comportamentos humanos, o que acaba sendo de grande valia para quem deseja atender profissionais que trabalham com pesada carga de responsabilidades.
Conheça a nossa Formação em Coaching com base em Neurociência
Principais competências
Futuros coaches devem ser capazes de criar um ambiente de confiança e respeito com seus coachees, seja demonstrando preocupação com o bem-estar da pessoa ou até mesmo pedindo permissão para abordar assuntos mais sensíveis.
Devem também desenvolver uma apurada escuta ativa, estando atentos a tudo o que é dito – e também ao que não é dito, mas demonstrado de outras maneiras – pelo coachee.
E ainda estabelecer uma comunicação clara e direta com o executivo, além de saber fazer perguntas poderosas capazes de extrair o máximo de informações possível do seu cliente.
Tais competências figuram numa lista elaborada pela International Coach Federation (ICF) para certificar profissionais da área. A nossa Formação em Coaching com base em Neurociência tem o reconhecimento da ICF.
Confira a lista com as 11 principais competências para o trabalho do coach*:
1. Respeitar diretrizes éticas e padrões profissionais
2. Estabelecer um acordo de coaching com o cliente
3. Estabelecer uma relação de confiança e proximidade com o cliente
4. Ter uma presença de coaching
5. Desenvolver uma escuta ativa
6. Fazer uso de perguntas poderosas
7. Estabelecer uma comunicação direta com o cliente
8. Despertar a consciência do cliente
9. Traçar ações
10. Planejar e estabelecer metas
11. Acompanhar o progresso do cliente e prestar contas
*Fonte: International Coach Federation (ICF)