Quem você pensa que é? – Uma reflexão sobre a percepção de si mesmo4 min de leitura

Por Sandra Pereira*

A aprendizagem é um simples apêndice de nós mesmos; onde quer que estejamos, está também a nossa aprendizagem.”

– William Shakespeare

O autoconhecimento é a base do desenvolvimento e maturidade pessoal e profissional. É o ponto de partida para qualquer mudança ou crescimento.

Por quê?

Somente se conhecendo bem é que você pode pensar em dar os próximos passos para a conquista de seus sonhos, quaisquer que eles sejam.

É necessário que saiba em quê você é bom e quais os seus pontos a desenvolver (sabe aquelas armadilhas que nós mesmos colocamos em nosso caminho?).

Também é importante saber como reage nas mais diversas situações, quando você está no seu melhor estado, o que faz você se sentir bem e o que o deixa sem energia e desmotivado.

Antes de pensar em como você quer ser, quais objetivos você quer atingir, é essencial trabalhar o seu autoconhecimento.

Mas como fazer isso?

Existem várias formas! Muitas mesmo!

Vamos começar do ponto de vista do autodesenvolvimento, ou seja, das atividades que você pode fazer sozinho.

Como primeiro passo, segue a sugestão de um exercício aparentemente simples, cuja realização pode exigir bastante reflexão.

Responda, de forma honesta e bem pensada a seguinte questão:

Quem você pensa que é?

Pergunta inicial crucial para qualquer processo de autoconhecimento e de transformação, independentemente do seu momento de vida.

É somente a partir dessa consciência de quem você é que algo pode ser construído.

O modo como você se vê diz muito sobre sua história, seus valores e suas crenças. E é a medida do quanto você pode crescer e conquistar na sua vida.

Lembre-se: uma mudança só acontece no mundo exterior se tiver ocorrido primeiramente no mundo interior, ou seja, sua visão é o limite da sua ação.

Para responder a essa pergunta de verdade, pare, permita-se um momento de silêncio físico e mental e busque respostas para outras perguntas também importantes:

  • Quem sou eu?

Aqui entram todos os aspectos, do físico ao mental, espiritual, tudo o que vê em você como sendo parte importante sua.

  • Como eu me vejo?

Aqui cabe qual a visão que tem de você mesmo, como você se julga, se sente.

  • Do que eu realmente gosto?

Pense sobre o que faz você sentir-se bem, o que alegra seu coração.

  • O que me irrita e incomoda?

Assuntos, atitudes, vivências de que você não gosta e evita sempre que possível.

  • Do que eu não abro mão?

Aquilo que é muito importante para você e do que você não deixa de lado nunca.

  • Do que eu sou capaz?

Todos nós temos inúmeras capacidades, sabemos que podemos muito mais do que fazemos.  Quais são as suas?

  • Quais são as minhas principais características, talentos, dificuldades, dons e armadilhas?

E tudo o mais que julgar importante sobre você

Neste primeiro momento, não vale responder com o que as pessoas dizem ou disseram de você para você ou para outros.

Aqui vale somente o que você vê, sente, percebe quando está consigo mesmo. Aquilo que você sente e sabe no silêncio do seu coração.

Registre suas respostas onde for mais confortável e acessível para você. O importante é registrá-las, para que possa revê-las e completá-las ao longo do tempo.

Sugiro que você tenha um espaço para ir fazendo os exercícios e anotando os insights, ideias e reflexões que tenha sobre esse assunto.

Este é só o começo…

Afinal, o autoconhecimento é uma deliciosa jornada para toda a vida.

*Sandra Pereira é coach, educadora, palestrante e escritora, parceira Fellipelli por sua certificação em MBTI Step I e II

 

Tema: Autoconhecimento

Subtema: A percepção de si mesmo como forma de ampliar sua visão de mundo e elevar sua autoestima.

Objetivo: Autodesenvolvimento, Autoconhecimento, Coaching

 

Este conteúdo é de propriedade da Fellipelli Consultoria Organizacional. Sua reprodução; a criação e reprodução de obras derivadas – a transformação e a adequação da obra original a um novo contexto de uso; a distribuição de cópias ou gravações da obra, na íntegra ou derivada -, sendo sempre obrigatória a menção ao seu autor/criador original.

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