Quem nunca teve problemas em relacionamentos familiares? Aliás, conflitos familiares são mais comuns do que imaginamos. As discussões começam, na maioria das vezes, por questões que podem parecer banais, como “por que meu filho sempre atrasa para chegar ao jantar”, “meu marido não prestou atenção no meu novo corte de cabelo”, “ela não é ciumenta, deve estar com outro”, “ele nunca apaga a luz ao sair do banheiro”, etc. E as relações vão se desgastando e se rompem. Os consultórios psicológicos ficam lotados e as pessoas frustradas.
O grande problema, na maioria dos casos, é que nos projetamos em nossos familiares e esperamos comportamentos que teríamos em determinadas situações. A grande questão é que nenhum de nós tem comportamentos parecidos, segundo a teoria estabelecida por Carl Gustav Jung. É preciso de um pouco de entendimento e muita empatia.
Em 1921, Jung trouxe uma contribuição fundamental para o entendimento da tipologia humana, ao escrever um de seus mais importantes trabalhos, o livro “Tipos Psicológicos”. Em um estudo que durou mais de 20 anos, ele concluiu que todos nós nascemos com pré-disposição comportamental natural, algo que vem conosco de forma orgânica.
Após anos, Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers, desenvolveram o MBTI, a partir dos estudos do Jung. É uma ferramenta comportamental que nos permite entender como interagimos com o mundo e como somos percebidos pelas outras pessoas. A ferramenta nos divide em quatro dicotomias comportamentais: introversão e extroversão, sensação e intuição, pensamento e sentimento, julgamento e percepção, que resultam em 16 perfis comportamentais diferentes.
Tomando consciência de como você e as pessoas da sua família são, pode-se tomar ações para minimizar os conflitos e em outros momentos, simplesmente respeitar um comportamento oposto, não o julgando como errado e simplesmente como diferente.
Foi o que aconteceu com Danilo, um de nossos consultores da Fellipelli. Com dois filhos muito jovens, ele sempre se percebeu diferente das crianças, com um introvertido e extrovertido, entendendo o próprio perfil psicológico, conseguiu respeitar o tempo dos filhos e não força situações a partir do seu ponto de vista do que é certo.
Não se conhecendo, você corre o risco de impor o seu modelo para o outro. Eu já projeto neles o que é importante para eles e não para mim. Tento respeitar as necessidades deles, que são “serezinhos” diferentes de mim e da minha esposa.
Já a Sônia, aplicou o MBTI em si, no marido e nos três filhos. Foi quando descobriu que todos tinham um jeito particular de explorar o mundo. Um exemplo claro foram as brigas constantes que o marido e um dos filhos tinham, porque o filho não apaga as luzes quando saia dos cômodos da casa. Em uma das discussões, o filho disse que um dia inventaria um jeito das luzes se apagarem sozinhas ao sair dos lugares. Pois bem, hoje o rapaz trabalha com automação de processos, como engenheiro mecatrônico.
Não é um desvio de caráter, é um jeito diferente que enxergar a vida que se reflete, por exemplo, na profissão.Também quer otimizar suas relações com sua família? Aplique o teste MBTI em todos e faça uma devolutiva em grupo. Ligue para a Fellipelli e saiba mais. (11) 4280-7100