Você é do tipo que admira aqueles casais que estão juntos há 30 anos, mas não consegue manter um relacionamentos duradouros, por mais de três meses? E certamente seus motivos são dos mais diversos possíveis: a pessoa fala demais, ou fala de menos, ou é muito sociável, ou não gosta das mesmas séries que você, ou flerta com pessoas ao seu redor, etc. Sempre existe algum motivo.
Todos/as são iguais. Mas será que todo mundo parece igual ou a sua percepção é a mesma sobre todos?
O primeiro passo, em qualquer tipo de relacionamento, é entender que nunca estamos no controle das emoções e atitudes do outro. Parece óbvio, mas por que tantas relações têm seu fim por puro ciúme?
As nossas emoções, em parte, definem muito a nossa percepção sobre o mundo e sobre o outro. Conhecer nossos gaps emocionais pode aumentar o nosso controle sobre nós mesmos e também a nossa tolerância quanto às emoções de terceiros.
Ainda falando sobre ciúmes, qual o sentimento que te faz sentir ciúmes? Insegurança. Posse. Medo – tudo isso se resumo à ameaça.
Quando nos sentimos ameaçados, entramos em um estado de ataque e mostramos o que temos de pior – esse é o momento que afastamos quem está aos nosso redor, ao invés de aproximar e criar uma relação saudável e duradoura.
A explicação para isso pode ser encontrada nas teorias da neurociência. Segundo David Rock, o cérebro tem cinco necessidades sociais básicas. Quando elas não são atendidas, fugimos, congelamos ou atacamos.
Uma atitude muito positiva é se colocar sempre em estado de autoanálise. Quando estiver em início de relacionamento e se sentir incomodado/a, pergunte-se por que está sentindo aquilo e nomeie o sentimento. Esse tipo de atitude te tira do estado de vulnerabilidade e te coloca no controle. Após entender qual a emoção envolvida, avalie se aquilo faz sentido ou não e tente resolver da forma mais amigável possível.
Entender as próprias emoções pode te colocar em outro nível quando o assunto é relacionamento amoroso, ou qualquer outro tipo de relacionamento.