O MBTI® na construção da autoconfiança e respeito entre atletas4 min de leitura

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Estudo de Caso da equipe de voleibol NAIT Ooks, da Northern Alberta Institute of Technology

O que o tipo de personalidade tem a ver com o desempenho no esporte? Muita coisa, de acordo com Keith Lundgren, técnico da equipe de vôlei NAIT Ooks, da Northern Alberta Institute of Technology (em tradução livre, a Instituição de Tecnologia do Norte de Alberta). “Você pode treinar um time para vencer, mas pode treinar um time para ser um time”, diz Lundgren. Dito isso, ele é pago para vencer partidas, e sem cerimônias, sua esperança é de que o uso do MBTI com team building possa ajudar sua equipe a vencer o campeonato.

A meta principal de qualquer técnico é vencer. Um grande desafio em direção a esta meta é fazer com que os jogadores tenham foco em seus pontos fortes, ensinando-os a serem apoiadores uns dos outros, pois conforme Lundgren diz, “o que acontece fora da quadra tende a acontecer dentro da quadra.” Construir autoconsciência, camaradagem e respeito entre os jogadores tem acontecido tanto dentro quanto fora das arenas.

“A vitória é o resultado de um processo”, afirma Lundgren. Seu processo é trabalhar através dos pontos fortes e construir um senso forte de conexões entre os membros da equipe dentro e fora da quadra. “Nós criamos aquilo que tememos”, ele diz. A falta de confiança em sua própria habilidade, ou nas habilidades dos outros, e as barreiras de comunicação são mortais para as equipes esportivas que precisam dessa capacidade de conexão e resposta entre os jogadores. O uso do MBTI é uma forma de os jogadores construírem autoconfiança, bons relacionamentos e um senso de empoderamento acerca de suas próprias habilidades e atributos, assim como uns dos outros.

Construir relacionamentos entre jogadores que são na maior parte do tempo mais estudantes em vez de atletas, e que vêm de diferentes programas, pode ser difícil. O NAIT é uma das maiores instituições tecnológicas do Canadá. Sua equipe feminina de vôlei, o NAIT Ooks é composto de jovens entre 17 a 22 anos de idade, recrutadas de uma grande variedade de programas da instituição, como negócios, culinária, ciências da saúde e aptidão pessoal. O especialista de RH Clayton Davis e sua colega Glenna Hayes passaram algum tempo com a equipe de vôlei antes do início do ano letivo para fixarem o instrumento MBTI no estágio de construção de relacionamentos. Davis destaca que melhor aplicar o instrumento o quanto antes, para que o aprendizado e as mudanças positivas possam ser afetados de imediato.


“Eu obtenho um atleta melhor.”

Keith Lungren,
Técnico da equipe de vôlei NAIT Ooks


Os jogadores entram na equipe com conceitos pré-concebidos de como deve ser um atleta estereotipado. Veja, por exemplo, jogadores introvertidos que não são tão assertivos e “barulhentos” nas laterais. Isso pode ser interpretado como falta de apoio, quando na verdade, ele estão simplesmente recebendo informações e processando-as de modo diferente de uma pessoa extrovertida. O instrumento MBTI é afirmador e permite que os jogadores vejam as diferenças que existem entre eles mesmos como valiosas. “Meus jogadores estão totalmente abertos ao processo”, afirma Lundgren.

Assim como um treino de habilidade, os jogadores aprendem a usar suas preferências para ser relacionarem e beneficiarem uns aos outros. Isso os ajuda a encontrar formas de usar comportamentos que não costumam ser acessados facilmente, assim como ver formas de potencializar as preferências dos outros. “Transformar os outros em pessoas melhores – esta é a base de tudo”, diz Lundgren. Sem levar em conta os pontos fortes, os melhores atletas têm seu foco no uso de suas próprias habilidades para complementar as habilidades dos outros. O especialista em RH Davis confirma este pensamento: “Se compreendemos uns aos outros, podemos ser companheiros de equipe melhores para aquela pessoa.”

O resultado? “Eu obtenho um atleta melhor”, afirma Lundgren.

Na aplicação do dia a dia, Lundgren descobriu que o instrumento MBTI é mais útil em dar mais perspectiva e aprofundamento ao seu estilo de ensino. “Eu sei que os extrovertidos na equipe irão me questionar”, ele diz. A fim de se certificar que ele será compreendido, ele pode encontrar formas de alcançar todos os membros da equipe, como por exemplo, ter um momento em particular com um jogador introvertido.

Davis destaca que é sempre desafiador manter o entusiasmo e o aprendizado iniciais do instrumento MBTI vivos e significativos ao longo do tempo. Lundgren está buscando formas criativas de incorporar o MBTI nas tradições da equipe. Por exemplo, o único pôster no vestiário é uma tabela dos tipos do MBTI, mostrando o nome dos jogadores, a tipologia e os atributos positivos daquela tipologia. “Dessa forma, todos podem ver o quadro a qualquer momento”, diz Lundgren. Além disso, na temporada de 2012 cada jogador teve a chance observar a sua tipologia – os pontos fortes que a mesma podem trazer para a equipe – e relacioná-la com o orgulho de fazer parte da tradição da NAIT Ooks, nas preleções antes dos jogos.

Fonte: Tradução Livre

Disponível em: https://www.cpp.com/pdfs/CS_NAIT_Volleyball.pdf


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