Neuroliderança – A maximização da eficácia e eficiência das ações de um líder4 min de leitura

A importância de conhecer o funcionamento do cérebro humano para maximizar a eficácia e eficiência da liderança

O termo foi cunhado pelo australiano David Rock, o mentor da metodologia Neurocoaching® e fundador do NeuroLeadership Institute, o qual é representado com exclusividade no Brasil pela Fellipelli. A valência do conhecimento científico do cérebro humano proporcionou a criação de um conjunto de modelos de interação intra e interpessoal que objetivam a maximização da eficácia e a eficiência de funções típicas de um líder, como tomada de decisão, resolução de problemas, operações sob pressão, condução de recursos humanos.

A Neuroliderança é um campo de estudos e de pesquisas que combina princípios do funcionamento do cérebro humano (fruto de pesquisas neurocientíficas) com as práticas de gestão de recursos humanos, desenvolvimento de competências de liderança, educação e formação, entre outros.

Para entender os princípios da Neuroliderança, é necessário, em uma primeira fase, entender alguns de seus componentes (Diz, 2010):

Figura 1 Sistema de conexões neuronais.

  1. O cérebro é um sistema de conexões entre neurónios e “memoriza” novas informações, criando novos conjuntos de conexões como circuitos impressos. Aprender, desenvolver soluções para problemas, tomar decisões são atividades que implicam a “memória” de novos circuitos.
  2. Nenhum cérebro é igual a outro, apesar de todos serem similares. Ninguém pensa de forma igual à outra pessoa.
  3. A operação consciente consome mais energia e é mais lenta que a operação inconsciente. Para poupar energia e trabalhar mais rapidamente, o cérebro prefere trabalhar inconscientemente, de forma automática. Portanto, tem uma forte propensão para automatizar tudo o que pode ser automatizado. A maioria de nossos comportamentos físicos e mentais ocorre sem consciência.
  4. A nossa percepção baseia-se quase exclusivamente em circuitos memorizados e usados de forma automática. Tendemos a interpretar a realidade automaticamente em função de nossa experiência e não da própria realidade.
  5. É muito mais fácil criar novas conexões e gravar novos circuitos (aprender algo novo), do que apagar um circuito memorizado (desaprender algo). Criar novos hábitos é mais fácil que mudar os velhos;
  6. Quanto mais atenção (consciência) se der a um dado circuito de conexões, mais as conexões serão reforçadas (aprofundamento da gravação). A consciência da aprendizagem é de fato um reforço.
  7. A associação de emoção à informação ajuda a aprofundar e reforçar a memória, consolidando as conexões.
  8. O cérebro é inerentemente “preguiçoso” e prefere tentar usar o que já sabe, (os circuitos já memorizados), para lidar com qualquer problema, quer ele seja novo ou antigo.
  9. O cérebro possui uma capacidade impressionante e natural para desenvolver novas soluções para problemas antigos ou novos (criar novos circuitos), mas o acesso a esta capacidade precisa ser trabalhado e estimulado para que aconteça da melhor forma.
  10. A parte do cérebro responsável por processar emoções, é também responsável pelo medo e tem o poder de inibir o funcionamento da parte responsável por encontrar soluções. O acesso à inteligência racional (a que medimos via QI) é regulado pela atividade emocional. Quanto mais amedrontados estamos, menos inteligentes somos.

FELLIPELLI atua com excelência nas diversas áreas relacionadas ao aperfeiçoamento humano, desenvolvendo competências e preparando o Coach a partir de técnicas fundamentadas nas últimas descobertas da neurociência para aprimorar os processos de aprendizagem para a interpretação da realidade e tomada de decisões da liderança. Consulte-nos!

Referência:

  1. Neuromarketing 4.0 – Emoções Métricas e Insights

Tema: Neurocoaching®, Liderança.

Subtema: Por que é importante para a liderança conhecer o funcionamento do cérebro humano?

Objetivo: Autoconhecimento, Autodesenvolvimento, Desenvolvimento de Liderança, Coaching, Coaching nas Empresas.